27 de fev. de 2015

Codex Gigas - A Biblia do Diabo




Um pouca da história do polemico livro que supostamente foi escrito depois de um pacto com o próprio demônio. Certamente a ficção é muito mais interessante do que a realidade em que vivemos, e um bom exemplo é a sinistra “Bíblia do Diabo” Codex Gigas . O Codex Gigas é considerado o maior manuscrito medieval existente no mundo. e agora está preservado na Biblioteca Nacional da Suécia, em Estocolmo. É também conhecido como a Bíblia do Diabo, devido a uma grande figura do diabo no seu interior e da lenda em torno da sua criação.

O códice tem capas de madeira, revestidas de couro e ornamentadas com motivos metálicos. Com 92 cm de altura, 50 cm de largura e 22 cm de espessura, é o maior manuscrito medieval conhecido. Atualmente é constituído por 310 folhas de velino (uma espécie de pergaminho), mas há indícios de algumas páginas terem sido retiradas da versão original. Não se sabe quem o fez, nem se conhecem as razões de as páginas terem sido removidas, embora se pense que algumas delas pudessem conter as regras monásticas dos beneditinos. O códice pesa cerca de 75 kg, e o velino nele usado foi elaborado a partir de pele de vitelo (ou pele de jumento, segundo algumas fontes), num total de 160 animais.

Segundo a lenda, o escriba foi um monge que quebrou os votos monásticos e foi condenado a ser murado vivo. A fim de evitar esta severa sanção, ele prometeu a criação, em uma única noite, de um livro que glorificaria o mosteiro para sempre e que incluiria todo o conhecimento humano. Perto da meia-noite, ele teve a certeza que não conseguiria concluir esta tarefa sozinho e, por isso, fez uma oração especial, não dirigida a Deus, mas ao querubim banido, Lucifer, pedindo-lhe que o ajudasse a terminar o livro em troca da sua alma. O monge vendeu, assim, a sua alma ao diabo. O diabo concluiu o manuscrito do monge e foi acrescentada uma imagem do diabo como agradecimento pela sua ajuda.Apesar desta lenda, o códice não foi proibido pela inquisição e foi analisado por muitos estudiosos ao longo dos tempos.Considerava-se por muitotempo que esta versão de condenação ao emparedamento do monge era verdadeira, devido à interpretação precipitada da palavra Inclusus, como sendo emparedamento. Na verdade foi reconsiderada esta tradução como sendo “recluso”. Seria um monge que foi condenado, ou se condenou à reclusão no monsteiro para realizar o trabalho de uma vida. Se reforça essa versão pela “dedicatória” encontrada no final do livro: hermanus inclusus, ou “Herman, o recluso” ou “Herman, o enclausurado.










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