15 de jun. de 2015

Invocação no quarto escuro - Parte 2


Por volta das 20:35h Renato chegou, os dois estavam na escada beijando-se de uma forma não muito convencional -Dava até pra ver a língua deles!

Renato ficou lá por quase trinta segundos até que os dois cansaram de faze-lo de bobo e olharam para ele; Rafaele foi a primeira a falar:

- Bem, meus pais viajaram e isso significa que a casa é só nossa, mas não fique contente meu amigo Renato cabaço, falo isso somente para meu amor negro, assim que terminar seu jogo de RPG vai rapar fora.

Renato assentiu com a cabeça e todos entraram. O porão da Rafaele não era tão grande quanto ele imaginava, estava mais com cara de depósito e tinha um cheio terrível de mofo. Havia muitos objetos antigos jogados no chão.

- Vamo logo com isso, seu palerma! Quero ficar sozinho com minha vampirinha. Não sei onde eu estava com a cabeça quando chamei esse cara de bunda pra cá.

Renato disse que para dar inicio ao ritual eles precisariam apagar todas as luzes e usar uma vela comum. Primeiro deveriam chamar o nome do Horthembrak por seis vezes e só depois acender a vela.

Spencer pareceu meio confuso:

- Como é essa porra?

- O que?

- Como lê isso?

- Ah, sim! Lê assim: Rortembraqui!

- Parece nome de peixe...kkkkkkkkkkkkkkkk

Rafaele já chateada falou:

- Vamo logo Spencer! Não temos o dia todo, daqui a pouco dá dez horas.

- Tá! Bora logo mane.

Apagaram as luzes e Renato sentiu um tapa no rosto que fez um som surdo: Paf!

Renato assustado perguntou:

- O que diabos foi isso?

[CONTINUA...]

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