16 de abr. de 2015

A Maldição Que Cura - Capítulo I



A noite chega e com ela todos os mistérios que a envolve, pessoas em suas casas, descansam depois de um dia de trabalho na segurança de seus lares. A lua brilhante e cheia se levanta no horizonte, bela e formosa, mas nem tudo é belo e nem tudo é tão seguro, misteriosos assassinatos têm ocorrido na cidade e a polícia não tem pistas apesar de todas as investigações já realizadas.

Mesmo assim nem todos estão em seus lares, nem todos têm medo do misterioso assassino, pelo contrário, buscam diversão em boates, bares e restaurantes espalhados pela cidade, enquanto isso, do outro lado da cidade, Augusto e Cristina, um casal apaixonado, se preparam para sair, ele formado em Medicina, o melhor médico das redondezas, salvando e curando vidas, e ela em Enfermagem, uma ótima profissional, sempre dando suporte ao seu noivo, ajudando-o em tudo.


- Vamos logo Cristina! - Falou em voz alta Augusto, ansioso para sair.


- Já estou indo amor! - Respondeu Cristina.


Não demorou muito e ela apareceu, toda linda, com um belo vestido, Augusto a contemplou por um minuto, e tinha certeza que era a mulher de sua vida. Cristina logo se despediu de sua mãe, prometendo que voltaria cedo, pois teria que trabalhar no hospital pela manhã, assim como o seu noivo, o casal logo se retirou, entrou no automóvel e foram rumo ao restaurante onde tinham feito a reserva, durante o trajeto, planejavam suas vidas, inclusive o casamento, que logo seria marcado, mas o destino às vezes tem caminhos diferentes. 

Pouco antes de chegar ao restaurante, o casal avistou algo de estranho na rua, parecia um corpo. Cristina ficou um pouco receosa, o local estava mal iluminado, não tinha como visualizar o que era aquilo e Augusto não pensou duas vezes, imediatamente estacionou o automóvel.

- O que será isso? - Perguntou Cristina!


- Não consigo ver direito. - Comentou Augusto!

- Será que é seguro irmos até lá? - Indagou a noiva cheia de dúvidas!


O médico acalmou a noiva, abriu a porta do carro, e foi olhar do que se tratava, Cristina hesitou um pouco, todavia, foi atrás do noivo, e à medida que se aproximavam, ouvia-se baixos gemidos, de muito sofrimento, até que finalmente o casal conseguiu observar o que era.


Parecia um pequeno animal, não muito grande, com aparência de um lobo, mas não era um lobo, exalava um cheiro estranho, além de estar muito ferido. Não demorou muito, e o receio do casal se transformou em curiosidade, e até mesmo em piedade quando o animal os olhou, parecia suplicar por socorro. Augusto não titubeou, foi até o carro, pegou uma toalha, e voltou para pegar a estranha criatura. Em seguida, com muito cuidado a levou até o carro, sendo colocada no banco de trás; sem demora, o casal se retirou do local.


Eles logo perceberam que teriam que ser rápidos, caso contrário, o animal não resistiria. Enquanto isso, Cristina o vigiava constantemente; a noite romântica do casal chegara ao fim antes mesmo de começar, era apenas o início de um grande pesadelo que se aproximava.

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